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Reforma Tributária 2024: impactos no planejamento fiscal

Reforma Tributária 2024: Implicações e Desafios para o Planejamento Empresarial

Com a promulgação da Emenda Constitucional 132/2023 e da Lei Complementar nº 214/2024, o Brasil dá início à maior reforma tributária das últimas décadas. A extinção de tributos tradicionais como ICMS, ISS, PIS e COFINS em favor do IBS e da CBS não representa apenas mudança legal, mas revoluciona o planejamento fiscal empresarial.

Este novo marco exige adaptações imediatas nas estratégias corporativas, desde o aproveitamento de créditos até os modelos de compliance digital. Entenda como sua empresa pode se antecipar aos desafios e transformar a reestruturação tributária em oportunidade de eficiência e competitividade.

Reforma Tributária: o que muda de imediato no planejamento empresarial

Em 13 de fevereiro de 2024, o Executivo promulgou a EC 132/2023, seguida pela publicação da LC 214/2024, marcando o início da maior reestruturação tributária das últimas décadas no país.

Essas normas extinguem tributos tradicionais como ICMS, ISS, PIS e COFINS e introduzem:

Para se adequar ao novo modelo, as empresas devem agir com urgência e:

Sem essas adaptações imediatas, há risco de contingências fiscais, perda de competitividade e desequilíbrios no fluxo de caixa, reforçando a necessidade de um planejamento ágil e preventivo.

Crédito financeiro e não cumulatividade plena: impacto no sistema de impostos

O modelo anterior considerava a cumulatividade parcial nos tributos de consumo, gerando créditos limitados apenas à aquisição de matérias-primas e mercadorias. Isso impunha restrições no fluxo de caixa, pois insumos como energia e serviços não eram plenamente aproveitados.

Com a EC 132/2023 e a LC 214/2024, o IBS e a CBS adotam o princípio da não cumulatividade plena, gerando créditos financeiros sobre:

Esse crédito financeiro amplo permite a compensação direta no caixa, reduzindo o custo efetivo do tributo e simplificando a cadeia de aproveitamento. Por outro lado, a gestão de ativos passa a requerer:

Em resumo, a transição para o crédito financeiro amplo eleva o potencial de recuperação tributária, mas demanda atualização tecnológica e rigor nos processos de escrituração.

Neutralidade geográfica e o fim da guerra fiscal

Com a implantação do IBS e da CBS, as alíquotas passam a ser uniformes em todo o território nacional, encerrando a lógica de competição fiscal entre estados. A prática de escolher sedes e filiais apenas em regiões com benefícios tributários deixa de fazer sentido, dando lugar a critérios mais amplos de avaliação de custos e eficiência.

Os principais reflexos dessa neutralidade são:

Tributação “por fora” e repercussões contábeis

Ao serem destacados “por fora”, o IBS e a CBS deixam de compor a base de cálculo da receita bruta, gerando impactos diretos nas demonstrações fiscais e contábeis:

Em resumo, a tributação “por fora” traz maior transparência ao custo efetivo dos tributos, mas demanda revisão nas políticas de precificação e rigorosos ajustes contábeis para garantir conformidade e eficiência fiscal.

Split Payment e o novo fluxo de caixa tributário

O split payment, previsto na LC 214/2024, determina que o valor do IBS e da CBS seja recolhido diretamente ao fisco no ato da transação, de forma fracionada e automática, independentemente do pagamento total pelo cliente.

Esse mecanismo:

Como consequência, o controle de caixa passa a demandar maior precisão e agilidade:

Antes, as empresas podiam postergar o recolhimento como ferramenta de gestão de caixa. Com o split payment, essa flexibilidade desaparece, tornando essencial a adoção de soluções tecnológicas capazes de acompanhar transações e saldos em tempo real para garantir conformidade e saúde financeira.

Compliance digital: a base do planejamento preventivo

Compliance digital passa a ser o alicerce do planejamento preventivo, reduzindo riscos fiscais e garantindo auditorias mais suaves. Sistemas integrados e automação permitem maior controle sobre obrigações e adequação às mudanças normativas.

Tais práticas não apenas mitigam contingências como também promovem maior eficiência e transparência, preparando a empresa para responder rapidamente a eventuais exigências do fisco.

Oportunidades e riscos: ajustes societários e contratuais

A nova legislação abre caminhos para ajustes na estrutura societária e contratual, potencializando ganhos fiscais e operacionais.

Entretanto, a complexidade do novo sistema exige atenção redobrada aos riscos:

Como a Numbi pode apoiar sua empresa

Com ampla vivência na área tributária e foco em soluções personalizadas, a Numbi atua ao lado da sua empresa para simplificar a adaptação à reforma tributária. Nossos especialistas em gestão tributária e Imposto de Renda combinam conhecimento atualizado das normas com práticas de compliance digital, garantindo orientações claras, seguras e alinhadas às suas necessidades.

Entre as principais frentes de apoio:

Conte com a expertise da Numbi para transformar os desafios tributários em ganhos de eficiência e tranquilidade fiscal.

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Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Portal Contábeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Reforma Tributária: implicações para o planejamento empresarial

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