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ToggleReforma Tributária 2026: O Fim da Simplicidade no Simples Nacional?
Em 2026, o Simples Nacional deixa de ser sinônimo de facilidade para as micro e pequenas empresas. Com a reforma, surge o dilema: manter a arrecadação unificada “por dentro” do novo sistema de IBS/CBS ou migrar “por fora”, garantindo crédito fiscal mas aumentando obrigações.
Essa decisão semestral redefine competitividade, fluxo de caixa e estratégia jurídica, exigindo ação rápida. Entre perder agilidade ou abrir mão de potencial de crédito, o risco de erro compromete resultados.
Neste artigo de curadoria, você vai entender os modelos de recolhimento e descobrir como o planejamento tributário pode ser o diferencial para sua empresa sobreviver e crescer.
O Grande Desafio: Complexidade no Simples Nacional em 2026
Com a chegada de 2026, o Simples Nacional entra em nova fase de complexidade: micro e pequenas empresas enfrentam janelas semestrais para optar entre recolhimento “por dentro” ou “por fora” do IBS/CBS. A escolha, longe de ser apenas tributária, define competitividade, fluxo de caixa e estrutura contratual. Uma decisão equivocada pode reduzir margens, atrasar repasses e dificultar a concorrência com rivais que migrem para o modelo mais adequado ao seu perfil. O tempo de adaptação é curto e, a cada semestre, o risco de penalidades ou custos extras cresce, tornando o planejamento emergencial vital. Ignorar essa urgência significa comprometer o futuro do negócio num cenário tributário cada vez mais severo.
Entendendo os Modelos “Por Dentro” e “Por Fora”
No modelo “por dentro”, todas as contribuições são recolhidas em um único DAS, mantendo o funcionamento tradicional do Simples Nacional. A tributação é simplificada e o fluxo de caixa previsível, mas não há direito a crédito de IBS/CBS, o que pode impactar quem vende para outras empresas.
- Vantagens (B2C): menor burocracia, recolhimento unificado e liquidação mais rápida.
- Desvantagens (B2B): sem possibilidade de repassar crédito fiscal, reduzindo competitividade em vendas corporativas.
No modelo “por fora”, a apuração de IBS e CBS ocorre separadamente do DAS. Isso exige controle fiscal mais rigoroso e cumprimento de novas obrigações acessórias, mas permite o aproveitamento de créditos tributários nos fornecimentos a outras empresas.
- Vantagens (B2B): direito ao crédito de imposto, atraente em operações com empresas e grandes clientes.
- Desvantagens (B2C): aumento da complexidade contábil, necessidade de sistemas integrados e risco de penalidades por declarações incorretas.
Planejamento Tributário: O Papel do Contador
As empresas optantes pelo Simples Nacional terão duas janelas de escolha a cada ano: em abril, para vigência no segundo semestre, e em setembro, para o primeiro semestre do ano seguinte. Essa periodicidade exige atenção constante ao calendário fiscal e ao ciclo de faturamento de cada negócio.
O planejamento tributário antecipado permite simular diferentes cenários antes de formalizar a opção “por dentro” ou “por fora” do IBS/CBS. Nessa etapa, o contador avalia o impacto sobre o fluxo de caixa e projeta ganhos ou perdas de crédito fiscal.
- Monitorar prazos e condições de opção;
- Realizar simulações de carga tributária em ambos os regimes;
- Analisar margem de contribuição e custo efetivo do tributo;
- Ajustar provisões e projeções de caixa conforme o regime escolhido.
Com essas informações, o contador orienta a decisão com base em dados concretos, reduzindo riscos de custos inesperados e garantindo que a escolha tributária esteja alinhada aos objetivos financeiros da empresa.
Ajustes Contratuais e Segurança Jurídica
A definição pelo modelo “por dentro” ou “por fora” do IBS/CBS traz consequências contratuais imediatas. As empresas precisam ajustar cláusulas para deixar claro quem arca com os tributos, como serão repassados os custos aos clientes e qual o procedimento em caso de mudança de regime no meio do contrato.
Para mitigar riscos comerciais, é fundamental revisar os seguintes pontos:
- Responsabilidade pelo recolhimento e repasse do tributo;
- Mecanismos de reajuste de preço vinculados ao regime tributário;
- Procedimentos e prazos para migração de modelo tributário;
- Cláusulas de penalidade e resolutivas em caso de descumprimento.
Sem essas atualizações, a empresa fica sujeita a disputas judiciais e custos inesperados. Uma auditoria jurídica preventiva garante que contratos e acordos estejam alinhados às novas regras, assegurando conformidade e evitando litígios.
Numbi ao Seu Lado: Gestão Tributária e Imposto de Renda
Na Numbi, compreendemos que escolher entre os regimes “por dentro” e “por fora” do IBS/CBS pode ser decisivo para a saúde financeira da sua empresa. Por isso, oferecemos um serviço completo de gestão tributária e Imposto de Renda, alinhado às novas exigências da Reforma Tributária.
Com nossa expertise, sua empresa pode:
- Mapear prazos e janelas semestrais de opção;
- Simular cenários de carga tributária em ambos os regimes;
- Ajustar contratos e cláusulas fiscais para maior segurança jurídica;
- Garantir conformidade e reduzir riscos de autuações.
Conte com a Numbi para traduzir a complexidade tributária em vantagem competitiva, mantendo sua gestão eficiente, transparente e sempre em dia com o fisco.
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Portal Contabeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Reforma Tributária: Simples Nacional ganha complexidade em 2026
