Reforma Tributária: 80% das PMEs planejam agir, 25% buscam apoio

Reforma Tributária: 80% das PMEs planejam agir, 25% buscam apoio

PMEs em alerta: 80% pretendem agir na Reforma Tributária, mas só 25% buscam orientação

A proximidade da fase de alíquotas-teste da Reforma Tributária, prevista para janeiro de 2026, coloca as micro e pequenas empresas brasileiras em alerta.

Segundo a Sondagem Omie, quase 80% das PMEs afirmam que pretendem avaliar os impactos das novas regras, mas apenas 25% já buscaram orientação contábil.

Esse descompasso expõe riscos como multas, perda de competitividade e interrupções operacionais.

Confira os principais números que revelam o nível de preparo das PMEs:

  • 57% não conseguem mensurar efeitos;
  • 75% nunca foram acionados pelos contadores;
  • 53% consideram essencial a contabilidade consultiva.

Risco iminente: adiar a preparação pode custar caro

Postergar a adaptação às novas regras tributárias pode acarretar consequências graves para as PMEs, impactando o caixa e a sustentabilidade do negócio.

  • Multas e autuações: o não cumprimento de prazos e obrigações fiscais eleva o risco de penalidades administrativas e juros sobre débitos não regularizados.
  • Perda de competitividade: empresas despreparadas tendem a ter custos mais altos, o que dificulta negociações e aumenta o preço final de produtos e serviços.
  • Interrupções operacionais: ajustes de última hora na rotina contábil podem gerar retrabalho, falhas no processamento de notas fiscais e atrasos em pagamentos.
  • Aumento de despesas: a necessidade de correções emergenciais costuma demandar contratação de consultores externos com custos superiores ao planejamento antecipado.

Começar agora os estudos e simulações permite mitigar riscos, distribuir investimentos ao longo do tempo e garantir transição mais suave quando a fase de alíquotas-teste entrar em vigor em janeiro de 2026.

Panorama atual: dados da Sondagem Omie sobre preparo das PMEs

A Sondagem Omie mapeou o grau de preparo das micro e pequenas empresas diante da Reforma Tributária, revelando pontos-chave que reforçam a urgência de ação imediata.

Veja os principais indicadores e o que cada um revela sobre a maturidade tributária das PMEs:

  • 57% não conseguem mensurar os efeitos da Reforma – indicativo de falta de visão sobre como as novas alíquotas impactarão custos e precificação.
  • 75% nunca foram acionados pelos contadores – demonstra ausência de comunicação proativa para orientar ajustes e adequações.
  • 77% pretendem avaliar os impactos nos próximos 12 meses – reflete intenção, mas sem um prazo claro de início, o risco de adiamento persiste.
  • 53% consideram essencial investir em contabilidade consultiva – aponta reconhecimento de que serviços mais estratégicos são fundamentais para enfrentar as mudanças.
  • 15% planejam só iniciar a análise em 2027, após a entrada da CBS – expõe risco de atrasos nas adaptações necessárias, com potenciais custos extras.
  • 8% só farão a avaliação em 2029, quando o IBS estiver vigente – traduz planejamento excessivamente tardio, aumentando a vulnerabilidade operacional.

Intenção x prática: a lacuna entre promessas e medidas efetivas

Os dados da Sondagem Omie evidenciam que, embora 77% das PMEs afirmem ter planos de avaliar os impactos da Reforma nos próximos 12 meses, apenas 25% já tomaram ações concretas ao buscar orientação contábil. Esse descompasso entre intenção e execução pode comprometer a capacidade de adaptação das empresas.

Segundo o estudo, “apenas um em cada quatro empreendedores participou de evento ou reunião organizada pela contabilidade”, mostrando que muitas PMEs permanecem passivas mesmo cientes dos riscos fiscais e operacionais.

  • 77% pretendem avaliar impactos – mas sem urgência definida, a análise tende a ser procrastinada;
  • 25% buscaram orientação contábil – sinal de baixa proatividade na aquisição de conhecimentos essenciais;
  • 75% nunca foram consultados por contadores – indica falta de comunicação e iniciativas de capacitação;
  • 53% reconhecem a necessidade de serviços consultivos – porém, sem compromisso efetivo de investimento.

Essa discrepância evidencia que o simples interesse não basta: é preciso traduzir intenções em ações imediatas para evitar surpresas e garantir conformidade desde as fases iniciais da reforma.

O papel estratégico da contabilidade na transição tributária

A contabilidade consultiva vai além do simples cumprimento de obrigações fiscais. Ao assumir uma postura proativa, o contador torna-se um parceiro estratégico, capaz de orientar o empresário na tomada de decisões que impactam diretamente a competitividade e a saúde financeira do negócio.

Conforme Aurora Suh, CRO da Omie, “A Reforma Tributária já deixou de ser um tema futuro e passou a ser uma urgência. O pequeno empresário precisa se preparar agora para não comprometer sua operação em 2026. É um momento em que a contabilidade deve assumir protagonismo e atuar como parceira estratégica.”

  • Simulações de cenários: projeção de impactos das novas alíquotas em diferentes modelos de negócio.
  • Planejamento tributário: identificação de oportunidades legais para redução de carga fiscal.
  • Otimização de processos: revisão de rotinas e sistemas para evitar retrabalhos e falhas.
  • Suporte contínuo: encontros periódicos para ajustes de estratégia à medida que as regras evoluem.

Felipe Beraldi, economista da Omie, reforça: “A Reforma é complexa, terá impactos distintos por setor e exigirá ajustes de gestão. Quem se antecipar poderá transformar o desafio em vantagem competitiva.”

Em suma, a contabilidade consultiva transforma o processo de adaptação em uma ferramenta de ganho de eficiência, ajudando as PMEs a atravessarem a transição com maior resiliência e segurança.

Como a Numbi pode ajudar sua PME a se adaptar com segurança

Com especialização em gestão tributária e Imposto de Renda, a Numbi oferece um conjunto de serviços voltados a manter sua PME em conformidade e preparada para as mudanças da Reforma Tributária:

  • Diagnóstico tributário inicial: mapeamento de riscos, identificação de créditos fiscais e análise de cenários para entender o impacto das novas alíquotas.
  • Planejamento personalizado: definição de estratégias de planejamento tributário que consideram o perfil da empresa e buscam redução legal da carga fiscal.
  • Follow-up de obrigações: acompanhamento de prazos e entrega de declarações federais, estaduais e municipais, evitando multas e autuações.
  • Atualizações e capacitação: envio de informativos periódicos e realização de workshops sobre mudanças na legislação e melhores práticas contábeis.
  • Relatórios de desempenho: monitoramento contínuo de indicadores fiscais e financeiros, com geração de relatórios claros para decisões seguras.

Com esse suporte integrado, a Numbi capacita sua PME a enfrentar a transição tributária com mais eficiência, agilidade e segurança.

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Aqui você encontra:

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Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site SEGS.com.br. Para ter acesso à matéria original, acesse Quase 80% das PMEs prometem agir, mas apenas 25% buscam orientação sobre a Reforma Tributária | SEGS…

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