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Reforma tributária exige adequação de empresários e contadores já em 2025

Reforma tributária exige adequação de empresários e contadores já em 2025

Estamos a menos de seis meses do período decisivo: a reforma tributária, prevista para começar em 1º de janeiro de 2026, exige ação imediata de empresários e contadores. Como alerta Lucas Ribeiro, especialista da ROIT, “a reforma não é mais futuro, é presente”. Sem preparação até 2025, sua empresa corre riscos financeiros, com maior exigência de capital de giro e automatização de tributos via split payment.

Nos próximos parágrafos, você encontrará:

Urgência máxima: por que você não pode adiar a preparação para 2026

A contagem regressiva para a reforma tributária já começou: faltam menos de seis meses para o fim de 2025. Sem um diagnóstico preciso dos impactos, sua empresa corre o risco de não atender aos novos prazos e sofrer penalidades financeiras significativas.

Como alerta o tributarista Lucas Ribeiro, “metade do ano já foi, a outra voa”. Adiar a adequação pode resultar em erros de apuração, automatização insuficiente e falta de capital de giro para honrar as novas obrigações.

Para evitar surpresas, é fundamental mapear processos, revisar contratos e iniciar a automação tributária ainda em 2025. Essa preparação é a única forma de garantir uma transição suave para o modelo IBS/CBS e o split payment a partir de 2026.

Cronograma e escopo da reforma tributária

A Emenda Constitucional 132/2023 estabelece um período de transição gradual de 1º de janeiro de 2026 a 31 de dezembro de 2032, com implantação simultânea ao modelo atual.

As principais mudanças previstas na EC 132/2023 incluem:

Capital de giro em alerta: entenda o split payment

O split payment é um mecanismo pelo qual o valor do tributo é destacado na nota fiscal e pago diretamente ao Fisco no momento da operação, sem passar pelo caixa da empresa. Na prática, o comprador retém a parte correspondente aos impostos devidos e a transfere automaticamente à autoridade tributária, garantindo o recolhimento instantâneo.

Esse modelo altera profundamente o fluxo de caixa, pois as empresas não poderão mais usar o montante de tributos para capital de giro ou financiamento de operações. A exigência de antecipar esses pagamentos gera maior necessidade de liquidez e demanda planejamento rigoroso.

Sem essa reorganização, as empresas correm risco de insuficiência de caixa, atrasos nos pagamentos e multas, comprometendo toda a cadeia operacional.

Automação e gestão integrada: o novo padrão exigido

Com a chegada da reforma tributária, a automação de processos e a integração entre áreas deixam de ser diferencial e se tornam imperativos para garantir conformidade, agilidade e redução de riscos. Ao automatizar lançamentos fiscais, apurações e envio de informações, as empresas eliminam tarefas manuais, minimizam erros e otimizam o uso do capital de giro. A conexão entre fiscal, contábil, financeira, compras e tecnologia promove visibilidade em tempo real, facilita a tomada de decisões e assegura o cumprimento de prazos e obrigações acessórias.

Essas práticas não só reduzem custos operacionais e riscos de multas, mas também criam um ambiente favorável para respostas rápidas a exigências do Fisco, preparando a empresa para transitar com confiança ao novo modelo IBS/CBS.

Simples Nacional: prepare-se para migração ao IBS e CBS

As empresas optantes pelo Simples Nacional enfrentarão mudanças significativas com a chegada do IBS e do CBS. A principal delas é a necessidade de migrar para o regime regular desses novos tributos caso desejem aproveitar créditos sobre suas aquisições. Sem essa transição, poderão se tornar acumuladoras de créditos não aproveitados, já que o Simples não prevê compensação automática de PIS/Cofins e contribuições sociais.

Para garantir uma adaptação eficiente, é fundamental observar:

Com esse planejamento, as empresas do Simples Nacional minimizarão riscos de perda de créditos e impactos no fluxo de caixa, garantindo conformidade e aproveitamento máximo das oportunidades trazidas pela reforma.

Menos litígios e mais eficiência após 2033

Com a implementação completa do IBS e do CBS em 2033, a expectativa é de uma significativa redução de conflitos entre empresas e Fisco. Segundo Lucas Ribeiro, a padronização nacional de alíquotas e a automação dos processos tributários vão eliminar grande parte das divergências hoje levadas ao Judiciário, tornando a apuração mais clara e objetiva.

Esse novo modelo deve trazer benefícios de longo prazo para a saúde financeira e a gestão de riscos:

Em resumo, após 2033 as empresas contarão com um sistema tributário mais eficiente e menos suscetível a erros, permitindo dedicar esforços ao crescimento sustentável.

Como a Numbi pode ajudar na sua adequação e por que seguir nosso blog

Na Numbi, oferecemos serviços especializados em gestão tributária e Imposto de Renda para orientar sua empresa em todas as fases da reforma tributária. Nossos especialistas realizam diagnóstico completo, revisam processos fiscais e implementam automação de forma a manter suas obrigações em dia, sem surpresas no fluxo de caixa.

Com nossa expertise, você recebe suporte na adequação ao split payment, na migração para IBS e CBS e na integração entre áreas contábil, fiscal, financeira e de tecnologia. Assim, garantimos eficiência, reduzimos riscos de multas e otimizamos seu capital de giro.

Acompanhe nosso blog diariamente para acessar análises, guias passo a passo e alertas em tempo real sobre prazos e novidades da reforma tributária. Fique sempre atualizado e preparado para tomar decisões financeiras seguras e estratégicas.

Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Portal Contabeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Reforma tributária exige adequação de empresários e contadores já em 2025

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